segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Palavras, apenas palavras.

Às vezes sinto como se tivesse em mergulho profundo, de eu comigo mesmo, sem fundo...
Às vezes acho que penso demais, mas que não penso de fato. Viajo por uma imensidão de dúvidas e me vejo cada vez mais confuso. Pareço entrar demais na toca do coelho. Será necessário tudo isso? Será que tudo é apenas reflexo da minha imaginação? Sempre que existe um espaço bato a cara à porta. Parece uma fuga. Parece que existem meias palavras, como se a solução não fosse o melhor Belerofonte.
A abstração vem mais uma vez e mais uma vez é uma fuga. Meu coração dói por ser ignorado ao esclarecimento. Digo clarear, limpar, tornar-se puro em essência. Ficar numa verdadeira fronteira de olhares é como ser fuzilado ou andar em campo minado. As expressões faciais são o que melhor definem os momentos. Linguagem visual. Essa análise toda com N situações é cada vez mais atuante e está sempre por revelar algo, como o fato de simplesmente virar de lado e dormir. São tantos pensamentos que fica até difícil escrever, mas às vezes é a melhor coisa, ou talvez a única coisa que se possa fazer...no momento...

Um comentário:

Aline Lima disse...

um "olhar nítido como um girassol"...