quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Em mente

Vago vento, vindo manso, um sopro
seu rosto, corpo, exposto.
Vago, lento, remanso, descanso
vendo a vida com outros olhos.
Alegrias, cores, amores ou dores
portas, janelas, infinito...
Alegrias, fervores, tambores
crivadores, senhores do tempo.
Senso comum, incomum, hostil
já não é mais, mas é, não já!
Senso de liberdade, casualidade
existencialismo por subjetividade.
Sistema assistemático, burocrático
sentidos aguçados por lunáticos.
Sistema nervoso central, espinhal
overdose de sentimentos.
Transcendental, extende
não há volta, pois volta!
Transcendental arrepio que sente
desejo de voar novamente.
Em mente.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Espiritual

O equilíbrio parte de dentro para fora. Não é possível equilibrar o mundo sem, antes, a si próprio. Para isso é necessário um trabalho gradual de canalizar energia.
Nosso corpo reage de diferentes formas, de acordo com nossas emoções, que sofrem influências do turbulento cotidiano e suas adversidades. Contudo, é possível consentrar-se e desobstruir o fluxo energético.
Os maiores medos colocam a sobrevivência em risco, mas, se pensarmos neles como circunstâncias criadas da mente, podemos deixá-los fluir rio abaixo. O mesmo com os pensamentos que levam a sentir culpa. Encare que os fatos aconteceram, mas que não é por eles que devemos nos envergonhar.
Os pesares são cargas que podem levar à mentiras e ilusões que achamos ser verdadeiras. Já os prazeres devem ser cultivados, estimulando a força de vontade, acreditando no amor e em nossos sonhos.
Ser verdadeiro é o caminho para termos dissernimento e alcançar a luz em nossos pensamentos, que lidam com a energia cósmica pura e são bloqueados pelas ligações terrenas.